sexta-feira, março 5

O AMOR MORREU!

E agora, José? Já dizia o poeta.
O amor morreu...
Depois de milhares tentativas de salvá-lo da doença que é a indiferença, ele se foi...E já foi tarde!
Morreu sim. Mas, levou consigo todo o pecado da agonia, do ciúme,, dos mal-tratos, da insegurança.

Levou também os gritos, as lamúrias, as agressões físicas e morais, as saudades sem sentido, o medo de perder o que já estava perdido.

Depois de tantas lutas para recuperar o viço, o brilho, o tremor das palavras e das mãos, as batidas aceleradas do coração, os arrepios na pele que só desejava seu toque, o gosto gostoso da boca sedenta por beijo, ele se foi...

Não deixou, como eu esperava, nenhuma marca, nem carta, nem lembrança. Apenas alívio e vazio.

Então, D. Afrodite, senhora Deusa do Amor, se houver uma próxima vez, me mande um amor que honre seu nome. Que venha limpo e de roupas novas. Com brilho nos olhos e com certezas, para fazer morada em mim. Que não tenha dúvidas e nem dramas de conciencia, e de preferência, sem passado nem estórias de ex-amor.

Que traga a felicidade que levou emprestada e a vaidade que me roubou, achando que sem a presença dela em minha vida, teria forças contra mim.

Ele, o Amor, se foi e levou tudo de mim...

Tudo o que eu não queria mais!!

Bem, deixe eu preparar seu funeral...Tenho pressa de recomeçar!!

2 Suspiros:

Filipe disse...

Gostei da sua expressão sincera em textos tão reflexivos!

Já estou te seguindo!

Um beijo!

Eu a Mah disse...

... certa vez me disseram que, se algum dia ao acordar pela manhã, eu sentisse saudade de alguém, antes de vir aquela vontade de fazer xixi, que eu me preocupasse: é amor!
bem-vinda a Terra do Nunca!

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