segunda-feira, julho 26

ENCONTRO DE BLOGUEIRAS



Oi, meninas.
Estou com essa ideia martelando na cabeça há tempos, até porque, "alguém" fica me ligando quase todo dia e dizendo "sai de casa!", "vai conhecer gente nova, gente inteligente", "fazer amizades", e etc.
Ai, mãezinha do céu, e aqui estou eu.
Quero divulgar a ideia e tentar realizar um encontro para mulheres que tem blog, não só as que moram no estado, mas realizá-lo aqui, no Espírito Santo!
Mas cuidado, quem dessa água bebe, volta! (khihihihi). 
Pensei em personalizar com um título mais adequado e quero opiniões.
Algo como:  Blogueiras de Salto,  Meninas do Blog, Muheres Blogueiras...

Dêem sua opinião e, quem quiser participar, avise, vou criar um SELO para o encontro, assim que notar algum interesse do público alvo e repassarei .

Beijos, beijos e obrigada pelo incentivo!
Fiquem com Deus!

terça-feira, julho 6

EMBRULHEI MEU CORAÇÃO PARA PRESENTE


Desde sempre foi assim...achava que meu coração poderia ir com laço de fita e papel importado.
E foi assim que sempre o ofertei. Com essa condição: Amor é presente.
Pode até ser que vire passado, como tantas vezes virou, mas é presente. Que se oferta assim, de braços abertos, sem lágrimas nos olhos.
Apenas um doce tremor de mãos, receosas até, de que alguem, em algum lugar, poderia devolvê-lo, sem ao menos ter tido a delicadeza de desdobrar o papel, carinhosamente.
Eu dei meu coração. Presenteei alguem com minha dedicação e confiança. E recebi de volta, um embrulho lindo, cheio de flores e perfumes, cartas e poemas, luz e alegria, toques e aconchego, colo e mãos.
Nele estava um mundo colorido, onde me encontrei preenchida de espectativas.
Amparada pelo braço forte e palavras firmes.
E fui feliz...tive motivo para viver! Minhas palavras, finalmente, haviam encontrado eco e se propagavam pelo estado inconciente dos meus sonhos mais profundos. Eu era correspondida na mais perfeita das relações e poderia sim, alçar o meu vôo em busca do paraíso tão esperado.
O presente lindo, tão bem embrulhado, ia sendo aberto aos poucos...solenemente, com todo o respeito.
Cada dia era especial. Ele existia em mim e eu nele!
 E para abrí-lo usava minhas emoções, controlando o impulso de rasgá-lo de uma vez só. Pra vislumbrar o que havia de mais puro a ser lapidado. Que jóia havia alí? Que palavra poderia eu usar para descrever tudo aquilo que sentia, quando uma parte dele era revelada?
Quando ouvia um tom a mais no som de suas palavras...que retumbavam aos meus sentidos; eu tremia.
Só que contra o tempo não há quem possa...a vida me deu esse presente lindo e derepente, sem me perguntar se podia ou se devia, não me deu chance de abrí-lo completamente.
É melhor que seja assim...pra ficar na memória como um paraíso visitado, nas férias de julho.
Ou em qualquer primavera de outubro, sem retóricas, só lembranças de quem ousou sonhar com a felicidade num dia qualquer onde a esperança andava desmedida e a confiança precisando de reforço.
O presente não foi aberto. Porém, o meu coração foi embalado por cantigas lindas de ninar, colhidas uma a uma em forma de espiral, onde posso ainda ouví-las em segredo que só eu conheço.
E ainda posso lê-lo nas entrelinhas de um poema escrito nas nuvens ou caminhando por alguma praia, onde o sol ainda não nasceu; O som de tudo que eu ouvi ainda poderão curar minhas tristezas quando a chuva molhar a minha janela, que está embassada por causa de minhas lágrimas, que mesmo sem perceber, escorrem fácil pela minha face tantas vezes beijada.
E é por causa dessas benditas lágrimas que exorcizo a dor e alivio minha alma, que pulsa, pulsa, pulsa e finalmente molha meu sorriso.












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