sexta-feira, setembro 16

borboletas


E daí você vai perguntar: É isso o amor?
É sim. É o amor.
É meio ponto.
É meio toque.
É meio espaço.
É o amor.
Loucura ingênua esse tal amor representa.
Nos ilude com contos e encontros e depois sai ileso, faceiro, para enganar outras ex-criancinhas que precisam desse conto para viver mais um ponto.
Para imaginar que cresceram antes de completarem uma vida inteira.
E por aí, sem contar, vamos trazendo à tona nossa velha mania de ser feliz.
E ele. O danado do amor nos vira do avesso, libertando a borboleta esquecida lá dentro do peito que anseia por voar.
E não é que a danada voa?
É . Voa.
Absoluta em plena madrugada. Debruçada de coloridas asas, na janela da alma, que pulsa desesperada por um pouco de carinho.
E voa até encontrar um meio-menino-meio-homem que encarne a façanha de oferecer a vida numa bandeja de prata. Alí. Do nada.
Mostrando que voar é preciso.
É vital.
É o amor.
O tão sonhado. Esperado. Salve-salve, amor!
E basta!
Vou dormir agora,  antes que o dia se faça e me encontre sozinha, nesta janela, brincando de ser poeta!

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