Recebi esse texto de uma amiga me despertando para olhar pra dentro de mim. Rever conceitos criados e ilusões alimentadas pelo orgulho e vaidade pela eterna busca da felicidade
Eis o texto:
"O VALOR DAS COISAS:
O Dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua:
- Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o Senhor tão
bem conhece.
Poderá redigir o anúncio para o jornal?
Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu:
"Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os
Pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por
cristalinas e marejantes águas de um ribeiro.
A casa banhada pelo sol nascente oferece a sombra tranqüila das tardes,
na varanda".
Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia
vendido o sítio.
- Nem pensei mais nisso! Disse o homem.
Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha !
Às vezes não descobrimos as coisas boas que temos conosco
e vamos longe atrás da miragem de falsos tesouros.
Valorize o que Tens, as Pessoas, os Momentos....
Tudo aquilo que "DEUS te deu sendo muito ou pouco
Infelizmente, não poderei dar os créditos pois não sei quem o escreveu!
E assim, segui fazendo minhas reflexões.
Difícil chegar a uma certa idade, onde sua bagagem à respeito da vida, vale ouro. E mesmo assim não saber quem somos.
Difícil olhar pra dentro da gente e perceber que anda fazendo tudo errado, mesmo achando que tem direito de errar, de cair, de ser boba, de sonhar sempre que for merecedora de sonhos.
Quantas vezes não percebemos o quanto leviana somos...
Estamos sempre com nossa atenção voltado para o ponto oposto ao que estamos. Sempre querendo o que não temos. A velha estória que se repete...
Quando alguém, que nos ama, aponta as nossas qualidades, não as reconhecemos. Achamos que estão exagerando e não damos a importância devida.
Não nos reconhecemos nos olhos do outro. Talvez por falta de amor-próprio, de solidariedade ao nos olhar diante do espelho. Valorizando nossas lembranças e externando o que de bom aconteceu e colocando, definitivamente, de lado o que nos infelicitou. Aclamar a benção de viver o momento presente, desviando assim, o foco da nossa atenção voltada sempre para o futuro. Para o depois. Para um dia. Para quando algo especial acontecer.
Não precisarei, a partir de agora, que ninguém me anuncie nos classificados de um jornal qualquer. Serei eu minha própria propaganda.
Porque?
Porque eu posso!