quarta-feira, janeiro 26

O LADO DE DENTRO



Recebi esse texto de uma amiga me despertando para olhar pra dentro de mim. Rever conceitos criados e ilusões alimentadas pelo orgulho e vaidade pela eterna busca da felicidade

Eis o texto:
"O VALOR DAS COISAS:
O Dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua:
- Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o Senhor tão
bem conhece.
Poderá redigir o anúncio para o jornal?
Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu:
"Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os
Pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por
cristalinas e marejantes águas de um ribeiro.
A casa banhada pelo sol nascente oferece a sombra tranqüila das tardes,
na varanda".
Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia
vendido o sítio.
- Nem pensei mais nisso! Disse o homem.
Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha !

Às vezes não descobrimos as coisas boas que temos conosco
e vamos longe atrás da miragem de falsos tesouros.
Valorize o que Tens, as Pessoas, os Momentos....
Tudo aquilo que "DEUS te deu sendo muito ou pouco

Infelizmente, não poderei dar os créditos pois não sei quem o escreveu!

E assim, segui fazendo minhas reflexões. 
Difícil chegar a uma certa idade, onde sua bagagem à respeito da vida, vale ouro. E mesmo assim não saber quem somos.
Difícil olhar pra dentro da gente e perceber que anda fazendo tudo errado, mesmo achando que tem direito de errar, de cair, de ser boba, de sonhar sempre que for merecedora de sonhos.
Quantas vezes não percebemos o quanto leviana somos...
Estamos sempre com nossa atenção voltado para o ponto oposto ao que estamos. Sempre querendo o que não temos. A velha estória que se repete...
Quando alguém, que nos ama, aponta as nossas qualidades, não as reconhecemos. Achamos que estão exagerando e não damos a importância devida. 
Não nos reconhecemos nos olhos do outro. Talvez por falta de amor-próprio, de solidariedade ao nos olhar diante do espelho. Valorizando nossas lembranças e externando o que de bom aconteceu e colocando, definitivamente, de lado o que nos infelicitou. Aclamar a benção de viver o momento presente, desviando assim, o foco da nossa atenção voltada sempre para o futuro. Para o depois. Para um dia. Para quando algo especial acontecer.
Não precisarei, a partir de agora, que ninguém me anuncie nos classificados de um jornal qualquer. Serei eu minha própria propaganda.
Porque?
Porque eu posso!



segunda-feira, janeiro 10

QUE SAUDADE DO PLAYSTATION!!!



Só quem tem filhos vai me entender!!!
Quando começa o verão e eu olho para o céu e vejo pipa, nossa!! me dá uma dor no coração!
Na hora vem todo o verão passado de volta à minha memória!
Eu odeio pipas. Odeio!
Aí vem esses caras em rede nacional dizendo como é bom as crianças saírem pelas ruas, resgatando as brincadeiras de antigamente. Quem fala isso não tem filhos. Definitivamente!
Eu fico apavorada ao ver meu filho correndo atrás de pipas o dia inteiro, sem cansar. Olhando para este céu, sem nuvens, azul, queimando até a última camada da derme.
Sem falar dos riscos de ser eletrocutado, atropelado ou se meter em outras encrencas, tipo: pular muros das casas dos vizinhos e dar de cara com um pitbull. Ou cair de uma árvore pois teve que subir para desenrolar a rabiola. Das brigas com os outros soltadores porque um tosou sua pipa. Ou porque passou cerol na linha.
Gente, é tanta confusão!
Sem falar da grana que nunca dá...
Toda hora: Mãe, me dá dois reais? Mãe, minha pipa voou, me dá dinheiro? E assim vai, até que , finalmente, chega a noite.
Ufa!
E finalmente posso aquietar meu coração e meus ouvidos. Sim. Meus ouvidos. É uma gritaria o dia todo!
Eles não sabem se brincam, se brigam, se correm, se olham para o sol...
Quem defende essa brincadeira desconhece a paz de um playstation. Que coisa maravilhosa é ver meu filho lá no quarto, ar-condicionado ligado, em segurança!!
Desconhece o fato do mundo ter mudado. Das milhares de antenas parabólicas, dos fios de alta tensão, dos carros que se quintuplicaram, das motos e seus motoboys, que precisam ter seus pescoços inteiros para ganhar o pão de cada dia.
Desconhece também a super lotação dos hospitais públicos. Os planos de saúde também não escapam
Estão todos um caos!
Em fim, deixo aqui meu protesto em rede nacional: Srs. estudiosos, please, deixem nossas crianças brincarem na segurança de seus jogos eletrônicos!
E por favor, parem de falar bobagem!
Eu também quero me distrair no verão. Descansar a minha cabeça e o meu coração!
Lucca, liga aê o playstation, pelo amor de Dadá!!!!

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